20090528
pudim de mundo
não é a primeira vez que faço um presente pra alguém mas fico pra mim. eu vivo dessa mistura de tempo e me dou de presente alguma lembrança de mim mesma. assim, nado nesse pudim de mundo, nessa meleca que não se dissolve e é tão difícil de desgrudar do corpo. é como o gel das relações, é a minha relação com o mundo: o meu pudim.
20090516
20090511
o sossego apareceu tão distante
mesmo se expandindo depressa ao engolir o mundo sem ninguém perceber. eu fiquei com uma dúvida enquanto o vento me bagunçava por fora: este mundo está em que sentido?
olhei pro chão por minutos quase eternizados e vi uma flor rosa caminhando: vi duas, vi três e logo vi que o pedaço de chão rosa estava inteiro caminhando. estaria o pedaço de chão a caminho do largo sossego?
eu quis muito me diminuir até ninguém mais me ver... pra caminhar pro sossego também. eu não extrapolei nos pensamentos lamuriosos porque o dia estava muito lindo e fresco. só não está assim o mundo.
o meu mundo demora demais, também as minhas pessoas e as minhas flores. as ausências não demoram. e é por isso que eu as amo tanto.
20090509
20090505
ontem mesmo:
chovia, dava sol, chovia, dava sol, chovia, dava sol, chovia, dava sol, chovia, dava sol, chovia, dava sol e depois de uma eternidade e pouco eu vim pra casa sem chuva. foi incrível! (tirando a parte que sacudi o addes de morango que tava meio aberto e eu não vi: em vez de pegar chuva, peguei addes de morango pra me molhar)
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